A transmissão do HPV é um tópico de grande relevância, e esclarecer dúvidas sobre esse assunto é crucial para a conscientização e prevenção. Afinal, estamos falando de uma infecção presente em mais da metade da população.
Inclusive, cerca de 8 a cada 10 pessoas sexualmente ativas terá contato com o Papilomavírus Humano em algum momento das suas vidas. Por isso, precisamos falar sobre esse tema e responder algumas perguntas frequentes.
Portanto, se você tem dúvidas sobre a transmissão do HPV, continue a leitura!
Sumário
- Qual é o médico que trata do HPV?
- Principais dúvidas sobre a transmissão do HPV
- Precisa de ajuda?
- Você também pode se interessar por:
Qual é o médico que trata do HPV?
Se você é mulher e tem HPV na região genital, deve procurar um ginecologista. Por outro lado, se você é homem e tem HPV na região genital, deve procurar um urologista. Já se você tem HPV na boca ou garganta, o médico especialista que você deve procurar é um otorrinolaringologista.
A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista especialista em oncologia ginecológica, a especialidade médica que cuida de tumores do aparelho genital feminino.
O HPV é o vírus responsável por cerca de 99% dos casos de câncer de colo de útero. Além disso, está relacionado também ao câncer de vagina e de vulva. Assim, a formação em oncologia ginecológica deu à Dra. Giulia grande experiência no tratamento de pacientes com HPV.
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Principais dúvidas sobre a transmissão do HPV
Para fornecer informações abrangentes sobre a transmissão do HPV, abordaremos aqui algumas das perguntas mais frequentes. Entender melhor como o vírus se propaga é fundamental para tomar precauções e cuidar da saúde.
A transmissão do HPV é possível mesmo usando preservativo?
Sim, é possível que ocorra a transmissão de HPV mesmo usando preservativo. A camisinha protege contra cerca de 70% da transmissão do HPV. Isso porque o vírus pode infectar áreas que não são cobertas pelo preservativo, como a vulva, o púbis e a base do pênis.
Existe outra forma de transmissão do Papilomavírus Humano além da sexual?
A principal forma de transmissão de HPV é o contato sexual, seja ele vaginal, oral ou anal. A infecção ocorre por meio de microtraumas que ocorrem na relação sexual, que permitem a entrada do vírus nas células.
A transmissão por meio de objetos contaminados, como toalhas, roupas íntimas ou brinquedos sexuais, não é comprovada cientificamente.
Já a transmissão na hora do parto, da mãe para o bebê, é rara, mas pode ocorrer em alguns casos. No entanto, os bebês têm a imunidade muito boa. Assim, eliminam o vírus com muita facilidade. Em raros casos, os bebês podem desenvolver uma condição chamada papilomatose laríngea.
Além disso, a presença de lesões causadas pelo HPV não impede o parto normal. A única contraindicação para o parto normal é quando o HPV está causando lesões volumosas, que causam uma obstrução do canal de parto.
É possível transmitir HPV sem penetração vaginal?
Sim! Não é necessário que haja penetração vaginal para haver transmissão do HPV. Esta pode ocorrer pelo sexo oral, pelo sexo anal, pela masturbação, por “brincadeiras” como esfregar o pênis na vulva. No caso de mulheres homossexuais, a “tesourinha” também transmite.
É importante lembrar que os mesmos subtipos do vírus que infectam a região genital também infectam a região anal e a região oral. Por isso, pode haver essa transmissão do HPV durante o sexo anal e o sexo oral.
É possível haver transmissão do HPV sem apresentar lesões?
Se não há lesões, não há transmissão do HPV. No entanto, muitas vezes as lesões do HPV são subclínicas, ou seja, não são visíveis a olho nu. Assim, a pessoa transmite o vírus mesmo sem saber.
Pergunta bônus: e as verrugas que aparecem nas mãos?
As verrugas que aparecem nas mãos e dedos também são causadas pelo HPV, porém por tipos diferentes dos que acometem na região genital, anal, boca e garganta. Portanto, não causam lesões genitais.
Precisa de ajuda?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades. Atuo na prevenção, diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças ginecológicas. Além disso, faço cirurgias em centro cirúrgico e em consultório.
Busco dar um atendimento individualizado e que atenda às minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento.
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