Reposição hormonal: tudo que você precisa saber

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Dra Giulia Cerutti

Médica ginecologista

Reposição hormonal é um assunto que gera muitas dúvidas entre as mulheres que estão entrando na menopausa.

Você está sofrendo com ondas de calor (fogachos), secura vaginal, insônia, irritabilidade, choro fácil e vários outros sintomas dessa fase? Então a terapia hormonal pode ser uma alternativa para você.

Neste artigo, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto. Assim, você vai saber quando a reposição hormonal está indicada, quais são os benefícios, os riscos e as formas de fazer esse tratamento que visa aliviar os desconfortos causados pela queda dos hormônios femininos. 

Ficou curiosa? Então continue lendo e descubra tudo que você precisa saber!

Sumário

Qual é o médico que realiza reposição hormonal?

Algumas especialidades médicas são capacitadas para realizar a Terapia de Reposição Hormonal (TRH). É o caso, por exemplo, da ginecologia e da endocrinologia. Ter conhecimento sobre implantes hormonais é um diferencial.

A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista com experiência no atendimento a mulheres no período da menopausa. Assim, tem grande conhecimento sobre terapia hormonal.

Além disso, a Dra. Giulia é certificada pela Terapia Sottopelle em Implantes Hormonais Subcutâneos, um curso reconhecido internacionalmente neste tipo de tratamento.

Assim, se você deseja uma terapia hormonal de excelência, deve conhecer a Dra. Giulia!

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Dra. Giulia Cerutti - Ginecologista

Veja alguns depoimentos de pacientes da Dra. Giulia:

Quando a reposição hormonal está indicada?

A reposição hormonal é um tratamento para aliviar os sintomas que acompanham o período da menopausa, como as ondas de calor e o ressecamento vaginal.

menopausa
A principal indicação da reposição hormonal é para alívio das ondas de calor.

Contudo, não é toda mulher que precisa fazer essa terapia hormonal. Isso porque o climatério é um fenômeno natural da vida da mulher e, se não vier acompanhado de sintomas, não precisa de nenhum tratamento.

Portanto, a reposição hormonal não deve ser feita de rotina, sendo reservada para as pacientes que apresentam sintomas, em especial os fogachos (ondas de calor).

Principais perguntas frequentes sobre a terapia de reposição hormonal

Confira a seguir as resposta para as principais perguntas sobre terapia hormonal.

Quem não pode fazer esse tratamento?

A reposição hormonal está contraindicada para mulheres com:

  • Histórico pessoal de câncer de mama
  • Histórico pessoal de câncer de endométrio
  • Doença grave no fígado
  • Doença cardiovascular (infarto, AVC)
  • Sangramento vaginal não diagnosticado
  • Histórico pessoal de trombose
  • Porfiria

Na minha família tem histórico de câncer de mama. Posso fazer reposição hormonal?

Sim. Não há contraindicação para reposição hormonal no caso de história familiar positiva para câncer de mama, apenas para história pessoal.

Da mesma forma, não há contraindicação para terapia hormonal em caso de histórico familiar de câncer de endométrio, trombose ou outras doenças.

É verdade que reposição hormonal aumenta o risco de câncer de mama?

Sim, mas o risco é muito baixo. Uma mulher que recebe reposição hormonal por mais de 5 anos tem 1,3 vezes mais chance de desenvolver câncer de mama do que uma mulher que não recebe reposição hormonal.

Esse risco é menor que o risco da obesidade (1,8x maior que o da população geral) e da menarca precoce (1,6x maior que o da população geral).

É verdade que reposição hormonal aumenta o risco de trombose?

Sim, mas novamente, o risco é muito baixo. Nesse caso, o risco é menor que o do tabagismo.

Quais são os benefícios da reposição hormonal?

  • Melhora dos fogachos (calorões), do padrão do sono, do ressecamento vaginal, da libido;
  • Diminui o risco de fraturas por osteoporose. Mas atenção: não existe indicação de fazer TRH apenas para prevenção da osteoporose!
  • Diminui o risco de câncer de cólon e reto.

menopausa
Com a melhora dos fogachos, da secura vaginal e do padrão do sono, a reposição hormonal promove uma melhora significativa na qualidade de vida da mulher.

Quais são os riscos da reposição hormonal?

A reposição hormonal aumenta o risco de trombose, doenças cardiovasculares (infarto, AVC) e câncer de mama. Mas novamente, o risco é baixo. E, quando as pacientes são bem selecionadas, o risco é menor ainda.

Quando a reposição hormonal deve ser feita?

Existem alguns critérios para realizar a terapia hormonal:

  • Antes dos 60 anos;
  • Menopausa há menos de 10 anos;
  • Apenas pelo tempo necessário para controlar os sintomas.

Como é feito o tratamento?

O principal hormônio a ser reposto na Terapia de Reposição Hormonal é o estrogênio, que é o hormônio que mais diminui na menopausa. O estrogênio pode ser reposto na forma de comprimidos, géis ou implantes.

A escolha da via de administração da reposição hormonal depende de diversos fatores, incluindo a intensidade e frequência dos sintomas da menopausa, preferência da paciente, custo de cada tratamento, comorbidades da paciente e, é claro, a orientação do médico.

Cada via tem suas vantagens e desvantagens, que devem ser consideradas na hora da decisão.

Contudo, vale ressaltar que os implantes hormonais têm diversas vantagens, a saber:

  • Não são ingeridos por via oral, evitando a primeira passagem pelo fígado;
  • Duração de seis meses – não há necessidade de ingerir ou aplicar diariamente;
  • Os níveis hormonais ficam estáveis, sem picos e vales, mimetizando o que ocorre fisiologicamente;
  • A dose dos implantes é individualizada para cada paciente;
  • Os hormônios são quimicamente idênticos aos que o nosso corpo produz;
  • Os implantes liberam gradualmente a quantidade de hormônio correta, de acordo com as necessidades de cada paciente.

Reposição de progesterona

Mulheres que ainda têm útero devem sempre repor progesterona em associação ao estrogênio.

O estrogênio é um hormônio que estimula a proliferação do endométrio, a camada que reveste o útero por dentro. Se o endométrio é estimulado constantemente, há aumento do risco do câncer de endométrio.

Para minimizar o risco de câncer de endométrio, realizamos a reposição de progesterona. A progesterona impede o crescimento excessivo do endométrio, reduzindo assim o risco de câncer.

A reposição de progesterona pode ser feita por comprimidos via oral, comprimidos via vaginal ou por meio do DIU hormonal (Mirena ou Kyleena).

Atenção! Mulheres que já retiraram o útero, mas que tinham endometriose quando menstruavam, também têm indicação de receber progesterona quando realizam reposição hormonal.

Isso porque o estrogênio da terapia hormonal também estimula os focos de endometriose, piorando os sintomas da doença. Da mesma forma que a progesterona impede o crescimento excessivo do endométrio, ela também impede o crescimento dos focos de endometriose.

Acha que a reposição hormonal é para você?

Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.

Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades. Atuo na prevenção, diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças ginecológicas. Além disso, faço cirurgias em centro cirúrgico e em consultório. Também realizo a inserção de implantes hormonais.

Busco dar um atendimento individualizado e que atenda às minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento.

Se você quer saber mais sobre reposição hormonal ou outras questões relacionadas à saúde da mulher, clique no botão abaixo e agende a sua consulta. Estou à disposição para te atender da melhor forma possível!

Dra. Giulia Cerutti - Ginecologista

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