As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) deixaram de ser chamadas de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Isso porque podem não apresentar sintomas em muitos casos, permanecendo no trato genital por meses ou até anos.
Essas infecções, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidade, gravidez ectópica, câncer, doenças neurológicas e cardiovasculares, malformações fetais e até morte.
Sumário
- Qual é o médico que trata as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)?
- Estatísticas das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
- Causas e transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis
- Sintomas das ISTs
- Como saber se eu estou com uma IST?
- Precisa de ajuda?
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Qual é o médico que trata as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)?
Algumas especialidades médicas podem tratar pacientes com ISTs. É o caso, por exemplo, do ginecologista, do urologista e do infectologista.
A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista com amplo conhecimento sobre infecções sexualmente transmissíveis, e já ajudou diversas mulheres no tratamento dessas infecções, em um ambiente acolhedor e livre de julgamentos.
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Veja abaixo alguns depoimentos de pacientes da Dra. Giulia:
Estatísticas das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)
As infecções sexualmente transmissíveis são um problema de saúde pública. A cada dia, há 1 milhão de novos casos de sífilis, gonorreia, clamídia e tricomoníase entre pessoas de 15 a 49 anos no mundo.
Estima-se que a sífilis foi responsável por 200 mil natimortos e óbitos de recém-nascidos no ano de 2016, tornando-se uma das principais causas de morte em bebês no mundo.
Além disso, a gonorreia está se tornando resistente aos antibióticos, sendo cada vez mais difícil tratá-la.
As mulheres são muito mais predispostas a adquirir uma IST do que os homens. A anatomia dos genitais femininos é bastante favorável à contaminação pela prática sexual. Isso ocorre porque a superfície de contato dos órgãos genitais femininos é muito maior comparada ao masculino.
Outro motivo para isso é que a mucosa vaginal é um epitélio muito fino. Dessa forma, durante a relação sexual, praticamente sempre há algum grau de fissura da mucosa, o que facilita a entrada de vírus e bactérias.
O pênis, por outro lado, é revestido por pele, um tecido mais espesso e resistente que a mucosa.
Causas e transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis
As Infecções Sexualmente Transmissíveis são doenças causadas por microrganismos como bactérias, vírus e protozoários. A principal característica dessas infecções é a sua transmissão por meio do contato sexual desprotegido, seja vaginal, anal ou oral.
No entanto, algumas ISTs também podem ser transmitidas por outras vias, como o contato com sangue contaminado e da mãe para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação.
A prática sexual sem o uso de preservativos é uma das principais causas da disseminação das infecções sexualmente transmissíveis.
O preservativo é uma barreira física que impede a troca de fluidos corporais durante a relação sexual, reduzindo significativamente o risco de transmissão de microrganismos.
Vale ressaltar, porém, que algumas infecções podem ser transmitidas mesmo com o uso do preservativo, devido ao contato da vulva com a bolsa escrotal, por exemplo.
A transmissão ocorre com muita facilidade, já que, em muitos casos, mesmo pessoas sem sintomas podem transmitir. Além disso, é muito difícil saber quando foi o primeiro contato de alguém com determinada doença, o que causa grande ansiedade em pacientes que foram contaminados.
Exemplos comuns de ISTs incluem o HIV, sífilis, gonorreia, clamídia, herpes genital e HPV (papilomavírus humano). Cada uma dessas infecções apresenta características próprias, mas todas podem causar complicações graves se não forem tratadas adequadamente.
Outro fator importante na propagação das ISTs é a falta de informação e educação sexual. Muitas pessoas desconhecem as formas de transmissão e prevenção dessas infecções, o que contribui para comportamentos de risco.
Além disso, o estigma associado às ISTs pode levar ao silêncio e à falta de busca por tratamento, o que perpetua a disseminação.
A educação sexual abrangente, que inclui o uso correto do preservativo e a importância dos exames regulares, é essencial para controlar a disseminação dessas infecções.
Sintomas das ISTs
As infecções sexualmente transmissíveis podem se manifestar das mais diversas maneiras: por meio de corrimento, ardência ao urinar, bolhas, feridas, verrugas, infertilidade e até problemas mais graves como câncer e doenças cardíacas e neurológicas.
Porém, podem também permanecer assintomáticas por longos períodos.
Como saber se eu estou com uma IST?
O diagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis não é simples como pode se pensar.
Imagine a seguinte situação: você foi ao ginecologista e pediu para fazer um “geralzão”, com vários exames para saber se tinha infecções sexualmente transmissíveis (IST). Fez vários exames de sangue e, na consulta de retorno, perguntou para ele: e aí? Deu tudo negativo?
E ficou decepcionada quando ele disse que pelo exame de sangue não dava para saber sobre todas as IST.
Pois é. Algumas infecções sexualmente transmissíveis não são diagnosticáveis por exames de sangue.
É um erro comum achar que com um simples exame de sangue dá para pesquisar todas as infecções sexualmente transmissíveis possíveis. Cada IST é diagnosticada de uma maneira!
Algumas infecções sexualmente transmissíveis podem ser diagnosticadas pelo exame de sangue. Outras, apenas pela análise da secreção vaginal. Ainda assim, cada uma tem suas particularidades.
Continue lendo para entender!
Análise da secreção vaginal
Com a paciente deitada em posição ginecológica, introduzimos um espéculo e coletamos secreção da vagina e do colo do útero com um cotonete. Esse material é enviado para análise por diferentes técnicas, a depender do microorganismo que estamos procurando.
Por meio da análise de secreção vaginal, podemos identificar as seguintes infecções sexualmente transmissíveis:
- Clamídia
- Gonorreia
- Tricomoníase
- Mycoplasma genitalium
- HPV
Precisa de ajuda?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades. Atuo na prevenção, diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças ginecológicas. Além disso, faço cirurgias em centro cirúrgico e em consultório.
Busco dar um atendimento individualizado e que atenda às minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento.
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