A adenomiose é uma condição muito comum, causa de muito aflito entre as mulheres.
Esta condição é caracterizada pela presença de células do endométrio (a camada de revestimento interno do útero) dentro do miométrio (a camada muscular do útero).
Continue lendo este artigo para saber mais sobre a adenomiose!
Sumário
- Qual é o médico que trata da adenomiose?
- O que é adenomiose, afinal?
- Quais são os sintomas da adenomiose?
- Como tratar a adenomiose?
- Como é o tratamento cirúrgico da adenomiose?
- Precisa de ajuda?
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Qual é o médico que trata da adenomiose?
O médico especialista em cuidar de mulheres com adenomiose é o ginecologista.
A Dra. Giulia Cerutti é ginecologista com vasto conhecimento no tratamento de doenças uterinas, como adenomiose, miomas uterinos e pólipos endometriais. Em seu consultório particular, a Dra, Giulia já ajudou diversas mulheres com estas condições.
Além disso, a Dra. Giulia é extremamente experiente em cirurgias ginecológicas diversas, que muitas vezes são necessárias no tratamento da adenomiose.
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O que é adenomiose, afinal?
Para entender o que é esta condição, precisamos entender primeiramente um pouco sobre a anatomia do útero.
O útero é o órgão mais importante do aparelho reprodutor feminino. Ele está localizado na pelve, e é responsável por abrigar o bebê durante a gestação.
Este órgão é uma estrutura com paredes musculares espessas. Essa camada de paredes musculares é chamada de miométrio.
Internamente ao miométrio, existe uma camada de revestimento chamada endométrio. É o endométrio que descama durante a menstruação, juntamente com o sangue.
A adenomiose consiste, portanto, na presença de células do endométrio infiltradas dentro do miométrio.
Quais são os sintomas da adenomiose?
Os sintomas da adenomiose são:
- Dismenorreia secundária: é aquela cólica menstrual que resulta de alguma doença do aparelho reprodutor feminino. É aquela mulher que nunca teve cólicas e começou a ter, ou que sempre teve cólicas e as cólicas começaram a ficar cada vez mais fortes.
- Sangramento uterino anormal.
As cólicas ocorrem pois o endométrio produz prostaglandinas, que são substâncias pró-inflamatórias que, em excesso, estão associadas à dor. O excesso de tecido endometrial acarreta em um aumento de prostaglandinas, aumentando a dor.
Já o sangramento uterino anormal pode ser caracterizado por um aumento da intensidade ou da duração do fluxo menstrual, bem como sangramentos fora do período menstrual (sangramentos de escape).
Como tratar a adenomiose?
O tratamento da adenomiose inicialmente visa tratar os sintomas.
Primeiramente, precisamos entender um pouco sobre como os hormônios atuam sobre o endométrio.
- O estrogênio é um hormônio produzido pelos ovários que provoca um crescimento do endométrio e, consequentemente, dos focos de adenomiose.
- Já a progesterona é outro hormônio produzido pelos ovários que provoca uma atrofia endometrial, ou seja, deixa o endométrio mais fino, reduzindo os focos de adenomiose.
Assim, temos como opções de tratamento medicamentoso:
- Anti-inflamatórios não esteroidais: reduzem os níveis de prostaglandinas, com bons efeitos sobre as cólicas.
- Antifibrinolíticos: reduzem o sangramento uterino anormal.
- Anticoncepcionais: aqui, é interessante utilizar os de progesterona isolada, que causam atrofia endometrial, para reduzir os focos de adenomiose. O objetivo dos anticoncepcionais é fazer a mulher parar de menstruar. Como opções, temos as pílulas, a injeção trimestral e até mesmo o DIU Mirena.
- Análogo do GnRH: é um medicamento que suprime a produção de estrogênio pelos ovários. Com isso, não há estímulo para o crescimento dos focos de adenomiose. No entanto, há muitos efeitos colaterais, por induzir uma menopausa precoce, como: ondas de calor (fogachos), secura vaginal, entre outros.
Caso a paciente não responda ao tratamento clínico e não deseje ter filhos, a cirurgia está indicada. Nesse caso, é possível realizar uma histerectomia (retirada do útero).
Como é o tratamento cirúrgico da adenomiose?
Como dito anteriormente, o tratamento cirúrgico da adenomiose é feito quando os sintomas não melhoram com o tratamento clínico. Nesses casos, indicamos a histerectomia, que pode ser feita por via abdominal ou laparoscópica.
A via abdominal é aquela em que realizamos um corte na barriga. Este pode ser horizontal (“deitado”) ou vertical (“de pé”).
Já a via laparoscópica é aquela em que realizamos pequenos furos no abdome, por onde introduzimos uma câmera e alguns instrumentos necessários para a realização da cirurgia.
Precisa de ajuda?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades, atuando na prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das mais diversas doenças ginecológicas. Além disso, realizo diversos tipos de cirurgia ginecológica.
Busco dar um atendimento individualizado e que atenda as minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento, não sendo esta decisão exclusividade médica.
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