Como é feita a histerectomia vaginal?

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Dra Giulia Cerutti

Médica ginecologista

A remoção cirúrgica do útero por meio da histerectomia vaginal é uma técnica moderna, eficaz e avançada. Essa operação é feita totalmente pela via vaginal, sem necessidade de cortes no abdome.

Em comparação a outros procedimentos com o mesmo propósito, a histerectomia vaginal destaca-se por apresentar menor incidência de complicações e permitir uma recuperação significativamente mais rápida. Por isso, sempre que possível, é a primeira opção indicada pelo médico.

Sumário

Qual é o médico que realiza a histerectomia vaginal?

O médico mais capacitado para realizar a histerectomia vaginal é o ginecologista especializado em cirurgia ginecológica. De preferência, o ginecologista deve ter experiência em cirurgia vaginal.

A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista especializada em oncologia ginecológica, a especialidade médica que trata de tumores do aparelho genital feminino.

A formação em oncologia ginecológica garantiu à Dra. Giulia grande habilidade em cirurgias de alta complexidade, além de vasto conhecimento em anatomia pévica.

Além disso, a Dra. Giulia tem formação em cirurgia vaginal pelo Hospital Evangélico de Londrina, um dos maiores centros de formação em cirurgia vaginal do país.

Por isso, se você acredita precisar de uma histerectomia vaginal, a Dra. Giulia é a médica certa para realizar a sua cirurgia!

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Dra. Giulia Cerutti - Ginecologista

Veja abaixo alguns depoimentos de mulheres que já realizaram cirurgias com a Dra. Giulia:

Como a histerectomia vaginal é feita?

Apesar de minimamente invasiva, a histerectomia vaginal é feita em ambiente hospitalar, no centro cirúrgico.

Geralmente, é feita a raquianestesia com sedação, porém também é possível realizar a anestesia geral. Assim, a paciente fica sedada durante todo o procedimento.

Todos os pontos são feitos com fios absorvíveis, não sendo necessário retirá-los no pós-operatório.

Quando a histerectomia vaginal está indicada?

A principal indicação da histerectomia vaginal é o prolapso uterino.

Nesta condição, o útero está “caído”, ou seja, deslocado para fora da vagina. Isso acontece devido a um enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, que perdem a sua capacidade de sustentar os órgãos da pelve.

prolapso
O prolapso uterino (“útero para fora”) é a principal indicação de histerectomia vaginal.

Geralmente, o prolapso uterino está associado ao prolapso de outros órgãos pélvicos, como a bexiga e o reto. Quando isso acontece, além de realizar a histerectomia vaginal, o médico também corrige os demais prolapsos, por meio da cirurgia de perineoplastia.

prolapsos genitais
Muitas vezes, o prolapso uterino está associado a outros prolapsos genitais. Da esquerda para a direita: anatomia normal – cistocele – prolapso uterino – retocele.

Apesar de a principal indicação da histerectomia vaginal ser o prolapso uterino, esta cirurgia também pode ser realizada em outras situações. É o caso, por exemplo, de sangramento uterino anormal persistente, adenomiose, miomas uterinos, entre outros.

Cuidados pré-operatórios

A abordagem pré-operatória varia de acordo com as doenças e condições clínicas particulares de cada paciente. 

Nesse sentido, o ginecologista responsável determinará os cuidados mais apropriados para cada caso específico. Em linhas gerais, é essencial realizar exames de sangue e urina, bem como obter pareceres de um cardiologista e um anestesista, quando necessário.

Além disso, anemia, infecções e outros problemas de saúde que podem impactar a cirurgia devem ser tratados antes do procedimento, visando garantir a segurança e o sucesso da histerectomia vaginal. 

É importante, também, avaliar se a mulher tem incontinência urinária (escape de urina). Se positivo, é necessário realizar exames para avaliar esta perda de urina. Dependendo do resultado dos exames, é possível corrigir a incontinência urinária junto da histerectomia vaginal.

Como é a recuperação da histerectomia vaginal?

Por não haver cortes no abdome, a histerectomia vaginal tem uma recuperação muito rápida e pouco dolorosa. A alta geralmente é possível no dia seguinte.

Apesar de realizada por via vaginal, o procedimento não afeta a vida sexual e nem os hábitos urinários ou intestinais da mulher.

É necessário evitar esforço físico e atividades sexuais por cerca de seis a oito semanas após o procedimento. Estes cuidados são importantes tanto para permitir a adequada cicatrização da área operada, quanto para impedir novos prolapsos.

pos op
Para uma recuperação adequada, é fundamental não fazer esforço físico nem levantar peso por seis a oito semanas.

No entanto, atividades do dia-a-dia como lavar a louça, cozinhar e dirigir podem ser realizadas com poucos dias de pós-operatório.

O período de afastamento do trabalho depende de qual atividade a paciente exerce.

Precisa de uma avaliação médica?

Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.

Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades, atuando na prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das mais diversas doenças ginecológicas.

No meu dia-a-dia de centro cirúrgico e de consultório, realizo diversos tipos de cirurgia, inclusive a histerectomia vaginal.

Busco dar um atendimento individualizado e que atenda às minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento, não sendo esta decisão exclusiva médica.

Se você ainda tem dúvida sobre a histerectomia vaginal ou precisa de uma avaliação médica, clique no botão abaixo e agende a sua consulta agora mesmo!

Dra. Giulia Cerutti - Ginecologista

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