Cólica menstrual (dismenorreia) é a dor pélvica aguda que ocorre durante a menstruação.
Esta condição está presente em 70 a 90% das mulheres que menstruam, podendo ser leve, moderada ou intensa. Os casos intensos correspondem a 10% do total, e geralmente estão associados a outras doenças.
Sumário
- Qual é o médico que trata da cólica menstrual?
- Como é a dor da cólica menstrual?
- Tipos de cólica menstrual
- Como tratar a cólica menstrual?
- Dicas para melhorar a cólica menstrual
- Posso te ajudar?
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Qual é o médico que trata da cólica menstrual?
O médico especialista que trata da cólica menstrual é o médico ginecologista.
A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista e já ajudou diversas mulheres que sofriam com cólica menstrual, levando melhora à sua qualidade de vida.
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Como é a dor da cólica menstrual?
A cólica menstrual é uma dor no pé na barriga, aguda, intermitente, que vai e volta, de intensidade variável. Além disso, aparece durante a menstruação ou alguns dias antes, podendo permanecer até o final do fluxo menstrual.
Algumas mulheres também sentem a dor irradiar para as pernas e para as costas.
Tipos de cólica menstrual
A cólica menstrual é chamada dismenorreia e pode ser classificada em primária ou secundária.
A dismenorreia primária é aquela que ocorre desde as primeiras menstruações da vida da mulher, sem que haja qualquer doença ginecológica associada. Em outras palavras, é a mulher que sempre teve cólicas.
Esse tipo de dismenorreia ocorre devido à liberação de substâncias chamadas prostaglandinas durante a descamação do endométrio. O endométrio é a camada de revestimento interno do útero que, enquanto descama, junto com o sangue, forma a menstruação.
Essa liberação de prostaglandinas provoca contrações do músculo do útero que, como resultado, provocam dor.
Já a dismenorreia secundária resulta de alguma doença do aparelho reprodutor da mulher – por exemplo, endometriose, adenomiose, tumores pélvicos, doença inflamatória pélvica, entre outras.
Ao contrário da dismenorreia primária, a secundária parece vários anos depois da primeira menstruação.
É a mulher que nunca teve cólicas, mas em algum momento da vida começou a ter, ou que sempre teve cólicas leves mas em determinado momento elas começaram a ficar cada vez mais intensas.
Como tratar a cólica menstrual?
O tratamento da dismenorreia secundária deve ser direcionado à sua causa de base. Ou seja, por exemplo, se a mulher tem endometriose, devemos tratar a endometriose.
Por outro lado, o tratamento da dismenorreia primária deve visar a neutralização das prostaglandinas. Isso pode ser feito de diversas maneiras:
- Anti-inflamatórios: inibem a produção de prostaglandinas.
- Anticoncepcionais: causam atrofia do endométrio, local onde as prostaglandinas são produzidas.
- DIU hormonal: promove estabilização do endométrio, impedindo assim a liberação das prostaglandinas.
Lembrete-se: o uso de DIU de cobre pode piorar a cólica menstrual!
Dicas para melhorar a cólica menstrual
- Fazer bolsa de água quente. O calor local aumenta o fluxo sanguíneo, inibindo assim o efeito das prostaglandinas.
- Fazer atividades físicas para liberar endorfinas, que são analgésicos que o próprio corpo produz.
- Não fumar, pois o cigarro diminui o fluxo sanguíneo do útero, o que piora a dor.
- Descansar. É difícil, eu sei. Mas tente levar um estilo de vida saudável, dormir bem à noite, evitar o stress. O stress diminui o nosso limiar de dor.
- Beber chás: além de hidratar, os chás de camomila, erva-doce, hortelã, lavanda e alecrim têm efeito analgésico, calmante e anti-inflamatório.
- Cuidar da alimentação: evite alimentos gordurosos e ricos em açúcar e sal, como doces e salgados industrializados. Prefira alimentar-se de peixes, frutas, vegetais, castanhas, cereais integrais.
Posso te ajudar?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades, atuando na prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das mais diversas doenças ginecológicas.
Busco dar um atendimento individualizado e que atenda as minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento, não sendo esta decisão exclusividade médica.
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