A histerectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção do útero, o órgão feminino responsável por abrigar o bebê durante a gestação.
Esta cirurgia pode ser indicada para tratar diversas doenças ginecológicas, sendo realizada através de diferentes abordagens: abdominal, vaginal ou laparoscópica (por vídeo).
Se você quer saber mais sobre a histerectomia, continue lendo este artigo!
Médica que realiza Histerectomia
A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista especializada em Oncologia Ginecológica, a especialidade da ginecologia que trata de tumores do aparelho genital, tais como câncer de útero, de ovário e de vulva.
Sua formação em Oncologia Ginecológica possibilitou à Dra. Giulia uma grande habilidade na realização de cirurgias ginecológicas altamente complexas, além de um vasto conhecimento em anatomia pélvica feminina.
Desta forma, hoje em dia a Dra. Giulia realiza cirurgias ginecológicas como a histerectomia com excelência, após muitos anos de dedicação.
Se você acredita que precisa de uma histerectomia, as mãos de uma médica especializada como a Dra. Giulia farão toda a diferença no seu tratamento!
A Dra. Giulia é médica ginecologista com mais de 10 anos de experiência. Formou-se em Medicina na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e fez residência médica de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Pérola Byington.
Ela atende no bairro da Consolação, em São Paulo – SP.
Veja algumas opiniões de pacientes que já se consultaram com a Dra. Giulia:
ExcelenteCom base em 104 avaliaçõesTrustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google.Bárbara de Paula19/09/2024A Dra Giulia foi muito atenciosa e a consulta foi excelente, esclarecendo todas as minhas dúvidas, explicando de forma detalhada sobre tudo e realizando novos exames. E o atendimento diferenciado já começou desde o momento do agendamento, com a Thainá, que foi muito gentil e atenciosa. Parabéns pelo profissionalismo e atendimento humanizado.Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google.Ceci18/09/2024A Dra. Giulia é muito atenciosa, tirou todas as minhas dúvidas durante a consulta, fiquei mais de 1 hora em sua sala. Nunca uma médica me deu tanta atenção. Realizei colposcopia em seu consultório e não senti nenhuma dor, foi tranquilo. Eu amei o atendimento! Não largo mais essa médica! 😊Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google.Elaine Japiassu17/09/2024A Dra Giulia é ótima!!! Explica tudo com muita clareza, tato e paciência. Sem contar o Nível de conhecimento e domínio sobre um assunto tão sério e delicado quanto o HPV.Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google.José Nunes17/09/2024Dra Giulia é uma profissional incrível, muito atenciosa, tira todas as dúvidas, deixa a paciente à vontade...faz questão de explicar tudo muito detalhadamente, atende com excelência! Gratidão... Super recomendo! O atendimento pelo whatsapp também foi perfeito e com muita gentileza, meus agradecimentos à Thainá, super atenciosa....Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google.Priscila Camargo17/09/2024Dra. Giulia maravilhosa. Super atenciosa e nos deixou super tranquilas em relação ao procedimento. Gostaria também de agradecer a Tainá que nos atendeu super bem, desde o primeiro atendimento, explicando e tirando todas as dúvidas. Super recomendo!Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google.JULIANA BRAGANÇA11/09/2024Passei em consulta com a Dra Giulia, e estou muito satisfeita, desde o atendimento telefônico, com a Tainá, que percebeu que meu problema era grave e rapidamente disponibilizou um horário. Quando meu marido e eu chegamos, fomos acolhidos, a Dra nos atendeu no horário, foi muito bom. Sei que meu problema deu mais trabalho do que de costume, mas ninguém deixou de me acolher. Agradeço a vocês e desejo que cresçam muito, cada vez mais. Logo volto para o laser e pretendo ficar acompanhando com a Dra. Mais uma vez, obrigada!Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google.Ana Luíza Müller09/09/2024A Dra Giulia é uma GO incrível! Além de ser extremamente competente na sua área de atuação, me deixou muito confortável , foi bastante acolhedora e respondeu a todas as minhas dúvidas! O cuidado vai desde a marcação de consulta, a chegada no consultório e a recepção super acolhedora pela secretária Tainá, o atendimento que considera as questões físicas e subjetivas, até o momento pós-consulta!Trustindex verifica se a fonte original da avaliação é Google.Patricia Kallyne09/09/2024Foi a melhor consulta com ginecologista que já fui. Ambiente confortável e sem pressa. Ela explicou o meu caso com muita delicadeza e clareza. Comecei acompanhando pelo Instagram, e de lá, já aprendi muitas coisas! Fiz alguns exames com ela tbm e pretendo continuar o tratamento e consultas de rotina. Nota 10! Que eu tenha a sorte de achar outros especialistas na minha vida como a Dra. Giulia!
Veja abaixo depoimentos de pacientes que realizaram cirurgias com a Dra. Giulia:
Sumário
- Médica que realiza Histerectomia
- Tipos de histerectomia
- Histerectomia total ou subtotal?
- Cuidado pré-operatórios
- Cuidados pós-operatórios
- O que acontece com a produção de hormônios após a histerectomia?
- O que muda no corpo da mulher após a cirurgia de retirada do útero?
- O que não muda após a cirurgia de retirada do útero?
- O que é normal sentir no pós-operatório? E o que não é normal?
- Precisa de ajuda?
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Tipos de histerectomia
A retirada do útero pode ser feita por três vias de acesso diferentes. A escolha da via de acesso depende de diversos fatores, como o tamanho do útero e da presença de comorbidades.
Histerectomia abdominal
A histerectomia abdominal é a cirurgia de retirada do útero por meio de um corte no abdome.
Este corte pode ser horizontal (“deitado”, igual o corte feito na cesárea) ou vertical (“de pé”), dependendo do tamanho do útero e do motivo da cirurgia.
Sempre que possível, realizamos o corte na horizontal. Porém, quando o útero está muito grande, o corte precisa ser feito na vertical.
Quando o corte na vertical é necessário, a princípio, ele é realizado do umbigo para baixo. Contudo, em algumas situações, é necessário prolongar o corte para acima do umbigo.
As principais indicações de histerectomia abdominal são os miomas uterinos volumosos ou que não respondem ao tratamento clínico, adenomiose e câncer uterino (câncer de colo de útero, câncer de endométrio ou sarcoma uterino).
Histerectomia vaginal
Já a histerectomia vaginal é a cirurgia de retirada do útero pela vagina, sem cortes no abdome.
A sua principal indicação é o prolapso uterino (“útero caído”), mas também pode ser realizada em outras situações, como sangramento uterino anormal, adenomiose e hiperplasia endometrial.
A histerectomia vaginal é uma cirurgia minimamente invasiva. Sua recuperação é rápida e pouco dolorosa.
Histerectomia laparoscópica
Por fim, a histerectomia laparoscópica é a cirurgia de retirada do útero por vídeo (videocirurgia).
Na laparoscopia, são feitos pequenos furos no abdome e no umbigo, pelos quais são introduzidos os instrumentos para realizar a cirurgia, além de uma câmera que mostra as imagens de dentro do abdome para uma tela de televisão.
Quando comparada com a histerectomia abdominal, a histerectomia laparoscópica tem a vantagem de ser menos invasiva, causar menos dor e ter uma recuperação mais rápida.
No entanto, não é possível retirar um útero muito volumoso por meio da videocirurgia.
A histerectomia laparoscópica está indicada nos casos de miomas uterinos pouco volumosos que não respondem ao tratamento clínico, adenomiose, câncer de endométrio e hiperplasia endometrial.
Histerectomia total ou subtotal?
A histerectomia pode ser total (retirada do corpo e colo do útero) ou subtotal (retirada do corpo do útero, permanecendo o colo).
Hoje em dia, o principal motivo para se deixar o colo do útero é para minimizar riscos cirúrgicos e danos à paciente.
Primeiramente, o colo do útero fica numa região muito importante da pelve, próximo ao reto, bexiga, ureteres, vasos e nervos pélvicos.
Em algumas situações, pode haver distorção da anatomia da pelve, tornando a remoção do colo do útero muito mais difícil.
Nesse caso, é melhor deixar o colo do útero do que tentar tirá-lo e machucar os órgãos próximos (se não houver nenhuma doença no colo do útero, claro).
Essa distorção da anatomia da pelve pode acontecer, por exemplo, em pacientes com endometriose ou com múltiplas cirurgias pélvicas prévias.
Outra situação é quando acontece algum imprevisto na cirurgia. A paciente começa a sangrar demais, ou começa a dar sinais de parada cardiorrespiratória (ou tem uma parada de fato).
Dessa forma, a cirurgia tem que terminar o mais rápido possível, e deixar o colo do útero lá nos faz ganhar alguns minutos.
Por outro lado, existe a teoria de que o colo do útero poderia ajudar a manter a estática pélvica (ou seja, manter os órgãos pélvicos nos seus lugares).
Isso quer dizer que, com o colo do útero ali, a mulher supostamente teria menos chances de ter algum prolapso genital (queda dos órgãos pélvicos). Porém, hoje em dia raramente o colo do útero é deixado apenas por isso.
Afinal, quando há prolapso, a falha é dos músculos do assoalho pélvico e dos ligamentos que sustentam o útero, não do colo do útero em si.
Quando tiramos o colo do útero, nós suturamos o fundo da vagina aos ligamentos que sustentam o útero, o que garante que a vagina não caia.
Ou seja, se houver um prolapso após uma histerectomia total, ele aconteceria de qualquer jeito!
Cuidado pré-operatórios
Antes de se submeter à histerectomia, uma série de medidas são essenciais para assegurar o êxito do procedimento:
- Realização de exames pré-operatórios: É fundamental que a paciente passe por exames de sangue e urina, eletrocardiograma e radiografia de tórax antes da cirurgia, fornecendo informações cruciais para a equipe médica sobre sua condição de saúde e quaisquer possíveis complicações que possam surgir durante o procedimento;
- Jejum preparatório: antes da histerectomia, a paciente deve obedecer rigorosamente ao jejum absoluto por no mínimo oito horas, conforme orientação médica. Este passo é crucial para garantir a segurança durante a intervenção cirúrgica;
- Uso de medicações: algumas medicações de uso contínuo devem ser mantidas antes da realização da histerectomia. No entanto, outras medicações devem ser suspensas. O médico deve orientar a paciente com relação a estas informações.
- Outras precauções específicas: dependendo de outros problemas de saúde que a paciente possa ter, outras precauções específicas podem ser adotadas para garantir a segurança e o bem-estar da paciente durante o procedimento. É fundamental que a equipe médica esteja atenta a todas as particularidades do caso e tome as medidas necessárias para garantir um processo cirúrgico seguro e eficaz.
Cuidados pós-operatórios
Após a realização da histerectomia, é fundamental que a paciente siga cuidados específicos para garantir uma recuperação tranquila e eficaz.
A paciente deve iniciar com caminhadas leves já no primeiro dia pós-cirurgia. Essa prática não somente ajuda a prevenir a formação de coágulos sanguíneos nas pernas, mas também ajuda o intestino a funcionar melhor.
Outro aspecto crucial durante o período pós-histerectomia é a alimentação. A dieta pode ser normalizada logo após o procedimento, mas é importante que a paciente mantenha uma alimentação saudável e equilibrada, sem excessos.
É essencial que a paciente evite carregar peso e praticar exercícios físicos intensos por pelo menos dois meses. Esse cuidado é vital para evitar qualquer complicação ou sobrecarga durante a fase inicial de recuperação.
Relações sexuais devem ser evitadas por cerca de 45 dias, para permitir a cicatrização adequada do fundo da vagina.
Além das orientações médicas, é importante que a paciente mantenha uma comunicação constante com a equipe de saúde responsável pelo seu acompanhamento pós-operatório.
Qualquer sintoma incomum ou desconforto deve ser prontamente comunicado aos profissionais de saúde para que possam ser avaliados e tratados adequadamente.
É válido destacar que cada caso é único e as recomendações específicas podem variar dependendo da técnica cirúrgica utilizada, do estado de saúde da paciente e de outros fatores individuais.
Portanto, é fundamental seguir as orientações fornecidas pelo médico responsável para garantir uma recuperação completa e sem complicações após a histerectomia.
O que acontece com a produção de hormônios após a histerectomia?
Uma das grandes preocupações das mulheres que vão passar pela cirurgia de retirada do útero é: como vão ficar os meus hormônios? Vou sentir sintomas da menopausa?
Os sintomas da menopausa (calorões, secura vaginal, insônia, irritabilidade) são causados pela queda da produção dos hormônios femininos.
Estes hormônios são produzidos pelos ovários. O útero, por sua vez, não tem qualquer papel na produção hormonal.
Em mulheres mais jovens, os ovários geralmente não são retirados, a não ser que apresentem alguma alteração.
Por outro lado, em mulheres mais velhas, os ovários já não produzem mais hormônios, sendo optado por sua remoção concomitante na maioria das vezes.
Sendo assim, em mulheres jovens, a retirada do útero com preservação dos ovários não causa sintomas do climatério, pois são os ovários os responsáveis pela produção de hormônios.
O que muda no corpo da mulher após a cirurgia de retirada do útero?
Uma mulher que passa por uma histerectomia nunca mais vai engravidar, nem mesmo com a histerectomia subtotal.
Com a retirada do útero a mulher também não menstrua mais.
No entanto, em alguns raros casos de histerectomia subtotal, algum tecido endometrial (a camada de revestimento interno do útero) pode permanecer, causando um sangramento muito discreto todos os meses, na época em que a mulher deveria menstruar.
O que não muda após a cirurgia de retirada do útero?
A realização de uma histerectomia, seja ela total ou subtotal, não interfere na sexualidade da mulher.
O prazer feminino ocorre principalmente pela estimulação do clitóris (que fica na vulva) e do ponto G (que fica na parede anterior da vagina).
Além disso, a mulher não fica “oca” por dentro. A pelve feminina tem vários órgãos além do útero. Bexiga, intestino, ovários, trompas, veias, artérias, nervos…
Com a retirada do útero, todos estes órgãos se acomodam na pelve, e não fica nenhum espaço “oco”.
O que é normal sentir no pós-operatório? E o que não é normal?
Após a histerectomia abdominal, é normal que a mulher sinta algumas alterações de sensibilidade na área da cicatriz. Por exemplo, queimação, dormência, fisgadas, formigamento. Essas sensações podem durar por vários meses, até anos!
Nos primeiros dias após uma histerectomia total, seja abdominal, vaginal ou laparoscópica, é comum que a mulher perceba uma secreção rósea ou avermelhada saindo pela vagina.
Da mesma forma, em caso de histerectomia abdominal, pode haver uma pequena saída de secreção pelo corte da barriga.
Nos primeiros meses após qualquer cirurgia, você também pode observar queda de cabelo. Essa condição se chama eflúvio telógeno, e tende a se normalizar com cerca de três a quatro meses após a cirurgia.
No entanto, existem alguns sinais de alerta no pós-operatório da histerectomia. Caso você perceba algum desses sinais, você deve procurar o seu médico:
- Saída de pus ou secreção com odor pela ferida operatória
- Febre
- Dor abdominal intensa
- Sangramento vaginal intenso
Precisa de ajuda?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades. Atuo na prevenção, diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças ginecológicas. Além disso, faço cirurgias em centro cirúrgico e em consultório. Tenho vasta experiência na realização de histerectomia.
Busco dar um atendimento individualizado e que atenda às minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento.
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