A atrofia vaginal é uma condição que ocorre com a região íntima da mulher em resposta à queda dos hormônios femininos, em especial o estrogênio.
Esse é o hormônio responsável pela vascularização dos órgãos genitais. Ou seja, ele faz com que mais vasos sanguíneos cheguem na mucosa. Assim, quanto menos estrogênio, menos vasos sanguíneos. Por consequência, menor é a lubrificação vaginal, ocasionando a atrofia vaginal.
Sumário
- Qual é o médico que trata da atrofia vaginal?
- Atrofia vaginal: o que causa essa condição?
- E quais são os sintomas da atrofia vaginal?
- Como funciona o tratamento para a atrofia vaginal?
- Está com atrofia vaginal?
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Qual é o médico que trata da atrofia vaginal?
O médico especialista em tratar da atrofia vaginal é o ginecologista.
A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista com vasta experiência e conhecimento no tratamento da atrofia vaginal.
Além disso, a Dra. Giulia utiliza em seu consultório particular o laser de CO2, tecnologia cada vez mais utilizada para tratamento da atrofia vaginal.
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Veja abaixo alguns comentários de pacientes da Dra. Giulia:
Atrofia vaginal: o que causa essa condição?
Como dito anteriormente, situações que causam a diminuição dos níveis de estrogênio são a causa da atrofia vaginal. Entre elas, podemos citar:
- Menopausa
- Amamentação
- Remoção cirúrgica dos ovários
- Quimioterapia
- Radioterapia na pelve
- Uso de alguns anticoncepcionais
- Tabagismo
E quais são os sintomas da atrofia vaginal?
Na atrofia vaginal, a mucosa vaginal fica fina, seca, frágil, pouco elástica e se machuca com facilidade. Além de perceber o ressecamento, a mulher também sente queimação, dor na relação sexual, ardência e coceira na vagina. E podem aparecer fissuras na vulva.
Outro sintoma é que a mulher com atrofia vaginal tem maior predisposição a ter infecção urinária de repetição. Portanto, é bom ficar de olho nisso.
Como funciona o tratamento para a atrofia vaginal?
Há várias opções de tratamento para a atrofia vaginal, que devem ser conversadas entre médico e paciente. Entre elas, podemos citar:
Hidratantes vaginais
Os hidratantes vaginais são géis livres de hormônios, que restauram a umidade da vagina. Estes géis não são lubrificantes, ou seja, não devem ser usados antes da relação sexual. Mas sim, são um tratamento, devendo ser usados continuamente.
Ao contrário dos lubrificantes, os hidratantes vaginais têm efeito prolongado, melhorando o ressecamento vaginal a longo prazo. Geralmente, são usados de duas a três vezes por semana. Devem ser introduzidos na vagina com o auxílio de um aplicador.
Gel de estrogênio
Você já aprendeu que a atrofia vaginal acontece devido à falta do hormônio estrogênio na mucosa vaginal. O gel de estrogênio surgiu para resolver este problema.
Aplicando o gel de estrogênio dentro da vagina, a mulher consegue aumentar os níveis deste hormônio apenas em sua região íntima. Assim, o estrogênio local aumentará a vascularização da mucosa vaginal, melhorando a lubrificação e resolvendo a atrofia vaginal.
O gel de estrogênio é muito útil para aquelas mulheres que não desejam ou que não têm indicação para terapia de reposição hormonal, mas que não têm contraindicação ao uso de estrogênios.
Terapia hormonal
A terapia de reposição hormonal consiste na reposição de estrogênio, que pode ser por via oral (comprimidos), transdérmica (gel) ou por implantes subcutâneos.
Ela está indicada para mulheres que sofrem muito com os sintomas do período que acompanha a menopausa. Entre estes sintomas, podemos citar:
- Fogachos (ondas de calor)
- Insônia
- Alterações de humor (irritabilidade, choro fácil)
- Falta de libido
- Atrofia vaginal: secura vaginal, dor na relação vaginal, coceira, ardência
Assim, além de tratar os sintomas gerais que a mulher apresenta neste período, a terapia de reposição hormonal também trata a atrofia vaginal.
O estrogênio deixa a mucosa vaginal mais grossa, mais resistente e mais elástica. Ou seja, com maior capacidade de se lubrificar e manter seu pH natural. Assim, a terapia de reposição hormonal eleva os níveis de estrogênio no corpo e na região genital, melhorando, assim, a atrofia vaginal.
Laser íntimo
O laser íntimo ou laser vaginal é um feixe de luz que causa microlesões na mucosa vaginal. Assim, estimula a vascularização da região íntima, melhorando a lubrificação. Como resultado, deixa a mucosa vaginal mais hidratada e lubrificada.
Essa técnica de tratamento para atrofia vaginal também é capaz de reestruturar o colágeno, o que melhora a elasticidade da vagina.
Como é uma técnica livre de hormônios, é uma ótima alternativa para pacientes que não podem receber tratamento com estrogênios. Como é o caso de pacientes com câncer de mama ou histórico de trombose, por exemplo.
Para iniciar o procedimento, o médico introduz um espéculo na vagina da paciente para retirar a secreção vaginal. Isso é necessário para que o procedimento tenha o máximo de eficácia possível. Após isso, um cilindro metálico que emite os feixes de luz é introduzido.
O médico então também aplica o laser na entrada da vagina e na vulva. Durante a aplicação do laser, a paciente pode sentir a região esquentar. Contudo, não precisa se preocupar: o procedimento é indolor. Para isso, utilizamos pomadas anestésicas que deixam o procedimento ainda mais confortável para a paciente.
Além disso, também é rápido, durando de 20 a 30 minutos. É feito em consultório, ou seja, não há necessidade de internação hospitalar. Podem ser necessárias cerca de três sessões a quatro sessões, com intervalo de 30 a 60 dias entre elas. É importante, também, fazer uma sessão de reforço anual.
Está com atrofia vaginal?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos a mulheres de todas idades. Atuo na prevenção, no diagnóstico e no tratamento das mais diversas doenças ginecológicas. Faço cirurgias em centro cirúrgico e consultório, além de laser íntimo para mulheres com atrofia vaginal.
Busco dar um atendimento único e que atenda às minhas pacientes de maneira integral. Avalio não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento.
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