A histeroscopia cirúrgica é um procedimento ginecológico minimamente invasivo cujo objetivo é visualizar a cavidade uterina. Isso permite diagnosticar e tratar alterações e doenças que ali existam.
Portanto, pode ser realizada com caráter diagnóstico ou terapêutico.
Este procedimento consiste na introdução de uma câmera dentro do útero, passando pelo canal vaginal e pelo colo do útero.
Por ser um procedimento simples e de rápida recuperação, é muito bem tolerado e está sendo cada vez mais procurado pelas mulheres.
Continue lendo para saber mais!
Sumário
- Qual é o médico que realiza a histeroscopia cirúrgica?
- Por que fazer histeroscopia cirúrgica? Saiba quais são as indicações para esse procedimento
- Como a histeroscopia cirúrgica é feita e qual anestesia é usada?
- Histeroscopia cirúrgica e histeroscopia diagnóstica: qual a diferença?
- Quais são as possíveis complicações da histeroscopia cirúrgica?
- Quanto tempo dura o procedimento de histeroscopia cirúrgica e como é o pós-operatório?
- Precisando de uma histeroscopia cirúrgica?
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Qual é o médico que realiza a histeroscopia cirúrgica?
O médico que realiza a histeroscopia cirúrgica é o ginecologista especializado em endoscopia ginecológica (cirurgia minimamente invasiva).
A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista, com Pós-Graduação em Histeroscopia pelo Centro Avançado de Treinamento em Histeroscopia (CATHIS), e já ajudou centenas de mulheres acometidas por condições como pólipos, sangramentos pós-menopausa, sangramento uterino anormal, entre outras condições.
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Veja abaixo alguns relatos de pacientes que já fizeram cirurgias com a Dra. Giulia:
Por que fazer histeroscopia cirúrgica? Saiba quais são as indicações para esse procedimento
Antes de falar sobre como é feita a histeroscopia cirúrgica, é importante entender o porquê realizá-la.
Bom, de modo geral, esta cirurgia está indicada principalmente para diagnosticar e tratar doenças da cavidade uterina. Os procedimentos mais realizados na histeroscopia cirúrgica são:
- Miomectomia: retirada de miomas submucosos (que crescem para dentro da cavidade uterina);
- Polipectomia: retirada de pólipos uterinos, sejam eles endometriais (do endométrio) ou endocervicais (do colo do útero);
- Lise de sinéquias: consiste em desfazer aderências/cicatrizes dentro do útero, que podem dificultar a gravidez ou bloquear a saída da menstruação;
- Retirada de corpo estranho: por exemplo, quando o fio do DIU entra na cavidade uterina, não sendo possível retirá-lo ambulatorialmente;
- Biópsia de endométrio: permite avaliar o endométrio, principalmente de mulheres que apresentam sangramento pós-menopausa.
Como a histeroscopia cirúrgica é feita e qual anestesia é usada?
A histeroscopia cirúrgica é feita com a paciente deitada em posição ginecológica e sob anestesia. Dependendo da extensão do procedimento a ser realizado, pode ser por raquianestesia com sedação, ou apenas sedação.
O colo do útero então é dilatado para permitir a passagem do histeroscópio, que é um instrumento fino acoplado a uma câmera.
Na histeroscopia cirúrgica, o histeroscópio é um pouco mais calibroso, de modo a permitir a passagem tanto da câmera quanto de instrumentos que serão necessários para fazer o procedimento proposto (como pinças e tesouras).
Como o procedimento é feito dentro da cavidade uterina, a mulher não pode estar menstruada. Isso porque o sangue intraútero impossibilita a visualização das estruturas e, consequentemente, a realização do procedimento.
Vale ressaltar, ainda, que toda a cirurgia é feita por via vaginal. Assim, não há cortes, pontos ou cicatrizes.
Histeroscopia cirúrgica e histeroscopia diagnóstica: qual a diferença?
A histeroscopia diagnóstica é feita ambulatorialmente, sem anestesia. Além disso, é realizada com um histeroscópio mais fino, o que gera menos desconforto. Neste procedimento eventualmente é possível realizar biópsias ou retirar corpos estranhos (como um DIU).
A histeroscopia cirúrgica, por sua vez, permite tanto o diagnóstico quanto o tratamento de doenças da cavidade uterina.
Na histeroscopia cirúrgica, como a paciente está sob anestesia, é possível dilatar o colo do útero. Isso permite a passagem de um histeroscópio mais calibroso, que possibilita a introdução de pinças e tesouras.
Quais são as possíveis complicações da histeroscopia cirúrgica?
Nenhum procedimento é livre de riscos. Dito isso, apesar de raros, os riscos da histeroscopia cirúrgica são:
- Sangramento uterino;
- Perfuração uterina;
- Formação de um falso trajeto no colo do útero;
- Lesão de órgãos vizinhos (como bexiga e reto);
- Impossibilidade de dilatação do colo do útero (principalmente em pacientes que já entraram na menopausa);
- Reações adversas à anestesia;
- Entre outros.
Quanto tempo dura o procedimento de histeroscopia cirúrgica e como é o pós-operatório?
Por ser um procedimento minimamente invasivo, a histeroscopia cirúrgica costuma ser rápida. Dependendo do procedimento a ser realizado, pode durar de 15 a 60 minutos.
Pelo mesmo motivo, em geral o pós-operatório é muito bem tolerado. A mulher pode sentir cólicas leves nos primeiros dias e apresentar um sangramento discreto nas semanas que se seguem à cirurgia.
Na maioria das vezes, a alta é dada no mesmo dia ou no dia seguinte. O retorno às atividades do dia a dia geralmente é breve, sendo necessário poucos dias de repouso na maioria das vezes.
Precisando de uma histeroscopia cirúrgica?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos a mulheres de todas idades. Atuo na prevenção, diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças ginecológicas. Além disso, faço cirurgias em centro cirúrgico e em consultório, inclusive a histeroscopia cirúrgica.
Durante as consultas, busco dar um atendimento individualizado e que atenda às minhas pacientes de maneira integral. Isto é, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento.
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Miomas uterinosImagens meramente ilustrativas (Banco de imagens: Shutterstock)