Como é a Cirurgia para Incontinência Urinária – Sling?

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Dra Giulia Cerutti

Médica ginecologista

A cirurgia para incontinência urinária, chamada de cirurgia de sling, tem como objetivo primordial proporcionar um suporte eficaz à uretra, promovendo o controle da perda de urina. 

Esta intervenção cirúrgica é relativamente simples. Contudo, requer recomendação e acompanhamento médico especializado. Para uma compreensão mais aprofundada, continuaremos a explorar os detalhes essenciais. Acompanhe!

Qual é o médico que realiza a cirurgia para incontinência urinária?

A cirurgia de sling, que é a cirurgia para incontinência urinária, pode ser realizada tanto pelo médico ginecologista quanto pelo urologista. Estes médicos devem ter experiência para realizar cirurgias vaginais.

A Dra. Giulia Cerutti é médica ginecologista com vasta experiência em cirurgia ginecológica. Inclusive, a Dra. Giulia tem formação em Cirurgia Vaginal pelo Hospital Evangélico de Londrina, um dos maiores centros de formação em Cirurgia Vaginal do país.

Assim, se você precisa de uma cirurgia para incontinência urinária, a Dra. Giulia é a médica certa para te ajudar!

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Dra. Giulia Cerutti - Ginecologista

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Sumário

Quando é necessária a cirurgia para incontinência urinária?

A cirurgia para incontinência urinária, ou cirurgia de sling, é indicada para pacientes com incontinência urinária de esforço, ou seja, que perdem urina involuntariamente ao tossir, espirrar, rir e fazer atividades físicas.

Isso ocorre por um enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. Dessa maneira, estes músculos não conseguem mais contrair adequadamente, permitindo o escape de urina pela uretra, especialmente quando há aumento da pressão intra-abdominal.

Diversos fatores podem levar ao enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico e, consequentemente, à incontinência urinária de esforço. Entre as principais causas, incluem-se:

parto normal
A gestação, independentemente da via de parto, é um fator de risco para a incontinência urinária. O parto vaginal aumenta este risco.

  • Gestação (independentemente da via de parto): durante a gravidez, o peso do bebê e as alterações hormonais podem sobrecarregar os músculos do assoalho pélvico;
  • Parto normal: pode causar lesões nos nervos e nos tecidos que sustentam a bexiga e a uretra;
  • Obesidade: o excesso de peso aumenta a pressão sobre o abdome e os órgãos pélvicos, prejudicando o funcionamento dos músculos do assoalho pélvico;

obesidade
Mulheres obesas têm maior risco de desenvolverem incontinência urinária.

  • Envelhecimento: com o passar dos anos, há uma perda natural da elasticidade e da força dos músculos do assoalho pélvico, além de uma diminuição dos níveis de estrogênio nas mulheres após a menopausa, o que pode afetar a saúde da bexiga e da uretra;
  • Fatores genéticos: algumas pessoas têm uma predisposição genética para terem músculos do assoalho pélvico mais fracos
  • Doenças do colágeno (como síndrome de Ehlers-Danlos e síndrome de Marfan), que afetam a resistência dos tecidos;
  • Outros fatores: constipação intestinal crônica, tosse crônica e atividade física intensa, também podem contribuir para o desenvolvimento da incontinência urinária, devido à pressão exercida sobre os músculos do assoalho pélvico.

ativ fisica
Alguns tipos de exercício físico exercem muita pressão sobre a musculatura perineal, causando seu enfraquecimento.

Como é feita a cirurgia de sling?

A cirurgia para incontinência urinária com colocação de sling é feita por via vaginal. Do inglês, sling significa faixa. Assim, a cirurgia consiste na passagem de uma faixa (fita, tela) por baixo da uretra, promovendo sua sustentação.

A faixa é passada por meio de um pequeno corte de cerca de 1 cm nas virilhas. Por estes cortes, passam agulhas que servem para guiar a faixa que será ajustada abaixo da uretra.

A faixa deve ser ajustada com muito cuidado, para não ficar frouxa demais (e a paciente continuar perdendo urina) e nem apertada demais (e a paciente ficar com retenção urinária no pós-operatório).

A cirurgia é feita totalmente por via vaginal, não havendo cortes no abdome. Os pontos são feitos com fios absorvíveis, não sendo necessário retirá-los.

O procedimento é sempre realizado em centro cirúrgico. A anestesia geralmente é a raquianestesia com sedação, mas também pode ser anestesia geral.

Vale ressaltar ainda que a cirurgia para incontinência urinária é um procedimento rápido e simples, sendo possível receber alta no dia seguinte ou até no mesmo dia na maioria das vezes.

Além disso, a recuperação da cirurgia costuma ser tranquila, com pouca dor no pós-operatório. O retorno às atividades do dia-a-dia, como cozinhar, lavar a louça e dirigir, costuma ser breve.

Quais são os benefícios da cirurgia?

A incontinência urinária de esforço tem tratamento e você não precisa conviver com esse incômodo. A Cirurgia para Incontinência Urinária, então, é um tratamento seguro e eficaz que proporciona diversos benefícios como:

  • Melhora da qualidade de vida;
  • Melhora da autoestima;
  • Preservação da função sexual.
  • Fim dos constrangimentos.

libido
A cirurgia para incontinência urinária proporciona uma melhora da função sexual, uma vez que impede a perda urinária durante a atividade sexual.

Cuidados pós-operatórios

A recuperação após a cirurgia para incontinência urinária é geralmente uma fase tranquila e com pouco desconforto.

No entanto, é crucial seguir certos cuidados durante o período de cicatrização para assegurar uma recuperação bem-sucedida e minimizar qualquer possibilidade de complicações. 

As precauções essenciais no período pós-operatório incluem:

  • Evitar atividades físicas intensas durante cerca de dois meses após a cirurgia.
  • Manter uma dieta rica em fibras para evitar constipação ou a necessidade de esforço durante a evacuação;
  • Após urinar ou evacuar, lavar cuidadosamente a área genital com água e sabonete neutro;

pos op
O pós-operatório da cirurgia para incontinência urinária é minimamente desconfortável.

  • Tomar medidas para prevenir gripes e resfriados, já que tosse e espirros podem exercer pressão indesejada sobre os músculos pélvicos;
  • Aguardar aproximadamente 45 dias antes de retomar a atividade sexual;
  • Não carregar objetos pesados nem levantar peso;
  • Tentar manter seu peso estável.

Vale destacar, porém, que esse é um processo individual, podendo variar de uma pessoa para outra. Cada paciente tem sua própria experiência, mas, em geral, seguir as recomendações médicas contribui significativamente para uma recuperação eficaz e sem problemas.

Existem riscos?

Embora seja minimamente invasiva e geralmente segura, a cirurgia para incontinência urinária não é livre de riscos, assim como qualquer procedimento cirúrgico.

Os principais perigos associados a essa intervenção estão relacionados a possíveis complicações, incluindo infecções, hemorragias e danos à uretra, à bexiga ou à parede vaginal.

Além disso, a tensão exercida pela fita utilizada no procedimento pode resultar em dificuldades na micção completa, predispondo a paciente à retenção urinária e aumentando o risco de infecções do trato urinário. 

Outra possível complicação é a extrusão da tela. Ou seja, a tela pode ser rejeitada pelo organismo.

É relevante destacar, contudo, que a ocorrência de tais complicações é considerada rara e, em geral, é prontamente solucionada quando o procedimento é realizado por um ginecologista experiente.

Portanto, você pode confiar na segurança e eficácia desse tratamento para a incontinência urinária.

Precisa de cirurgia para incontinência urinária?

Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.

Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades. Atuo na prevenção, diagnóstico e tratamento de várias doenças ginecológicas. Além disso, faço cirurgias em centro cirúrgico e consultório.

Inclusive, realizo a cirurgia para incontinência urinária.

Busco dar um atendimento único e que atenda às minhas pacientes de maneira integral. Cuido não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental.

Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento. Ou seja, decidimos juntas o melhor tratamento para você.

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Dra. Giulia Cerutti - Ginecologista

Mais informações: Manual MSD

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