Será que é possível ter uma vida normal com HPV? Essa é uma pergunta que muitas pessoas fazem, sobretudo porque estamos falando de um vírus extremamente comum na população.
Por isso, se você também tem essa dúvida, a resposta é: sim, ter uma vida normal com HPV é possível.
Apesar de este vírus ser muito comum, a maioria das pessoas infectadas não vai apresentar qualquer lesão. Ou seja, vai eliminar o vírus espontaneamente ou vai permanecer com o vírus na sua forma latente.
Não tem certeza se é possível ter uma vida normal com HPV? Então continue a leitura!
Sumário
- Qual é o médico que trata do HPV?
- É possível ter uma vida normal com HPV, mas como será minha vida sexual?
- Estou em um relacionamento e descobri que tenho HPV. E agora?
- Estou solteira(o) e descobri que tenho HPV. E agora?
- Vida normal com HPV – significa que vou ter câncer?
- Quer ter uma vida normal com HPV?
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Qual é o médico que trata do HPV?
O médico mais capacitado para tratar do HPV na região genital feminina é o ginecologista. Já o especialista em HPV do trato genital masculino é o urologista. Por sua vez, o médico que trata do HPV na boca e na garganta é o otorrinolaringologista.
A Dra. Giulia Cerutti é ginecologista especialista em oncologia ginecológica. Como você vai ler neste artigo, o HPV é um vírus que está relacionado a diversos tumores do trato genital feminino (colo do útero, vagina, vulva).
Assim, se você quer ter uma vida normal com HPV, o olhar de um oncoginecologista como a Dra. Giulia fará toda a diferença no seu diagnóstico e tratamento! Ela atende no bairro da Consolação, em São Paulo – SP.
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Veja alguns depoimentos de pacientes da Dra. Giulia:
É possível ter uma vida normal com HPV, mas como será minha vida sexual?
Antes de mais nada, vale ressaltar que HPV não é coisa de gente promíscua. O vírus não escolhe quem vai infectar. Ele pode acometer qualquer pessoa, independentemente do número de parceiros, inclusive na primeira relação sexual da vida.
Inclusive, estima-se que mais da metade da população esteja infectada pelo Papilomavírus Humano, e que 8 a cada 10 mulheres sexualmente ativas terão contato com o vírus em algum momento de suas vidas.
Ou seja, qualquer pessoa sexualmente ativa está potencialmente exposta ao vírus. Afinal, a transmissão do vírus ocorre pelo contato sexual, por meio de microtraumas que ocorrem durante a relação.
Descobri que tenho o vírus, mas não tenho nenhuma lesão. Posso transmitir mesmo assim?
O momento de maior transmissão do HPV é quando há alguma lesão presente. Isso porque, quando há lesão, o vírus está se multiplicando e a carga viral é maior, sendo assim mais infectante.
Quando o vírus está na sua forma latente (ou seja, quando não há lesão), a carga viral é menor, e por isso a transmissão também é menor, sendo praticamente impossível.
Atenção! Por lesão, entenda verrugas ou neoplasias intraepiteliais (NIC, NIV, NIVA). As neoplasias intraepiteliais são as lesões precursoras de câncer. Estas lesões podem ser totalmente assintomáticas.
Assim, ter lesão é diferente de ter sintomas. Ou seja, mesmo pessoas assintomáticas podem ter lesão e, assim, ter uma alta transmissão!
Por exemplo, uma mulher com NIC (a lesão precursora do câncer de colo de útero) não tem nenhum sintoma. Mas tem lesão. E tem alta taxa de transmissão.
Sexo oral
O HPV é um vírus que infecta a pele e as mucosas do corpo humano. Os subtipos do vírus que infectam e causam lesões na região genital são os mesmos que causam lesões na região anal e oral.
Assim, se uma pessoa com o vírus na boca faz sexo oral em outra pessoa, ela pode transmitir o vírus. Da mesma forma, se uma pessoa com o vírus na região genital recebe sexo oral de outra pessoa, ela também pode transmiti-lo.
Estou em um relacionamento e descobri que tenho HPV. E agora?
Se você descobriu que tem HPV, seu(sua) parceiro(a) já teve contato com o mesmo vírus que você. Apesar disso, os dois podem ter uma vida normal com HPV.
Nestes casos, é comum surgirem frases como “mas ele(a) não tem nenhum sintoma” e “ele(a) fez um exame que veio negativo”. No entanto, não ter nenhum sintoma não significa nada. A maioria das infecções pelo HPV são assintomáticas.
Além disso, é possível que ele(a) tenha entrado em contato e tenha eliminado o vírus, por esse motivo que o resultado do exame veio negativo.
Outra coisa: não dá para saber quem pegou o HPV de quem, a não ser que um tenha sido o primeiro parceiro do outro. O Papilomavírus Humano pode ficar assintomático por muitos anos antes de apresentar algum sintoma.
Você pode ter pegado o HPV na primeira relação sexual da sua vida e só apresentar alguma lesão após vários anos. Descobrir HPV não significa traição. Um casal também pode ter uma vida normal com HPV.
Estou solteira(o) e descobri que tenho HPV. E agora?
Uma pessoa solteira também pode ter uma vida normal com HPV. Porém, é importante saber que o uso do preservativo previne apenas cerca de 70% das transmissões do vírus.
Isso porque, mesmo usando a camisinha, outras áreas da região genital permanecem expostas, como a vulva, a base do pênis, o púbis e a bolsa escrotal.
É claro que você deve continuar usando preservativo. Primeiro porque 70% é muito melhor que nada. Segundo porque o preservativo protege contra outras doenças também, como a clamídia, gonorreia e sífilis. E, quando estas doenças estão presentes, elas facilitam que o HPV cause lesão.
Mas atenção: não deixe que isso bloqueie de alguma maneira a sua sexualidade. Lembre-se que o vírus é extremamente comum na população e que a maioria das pessoas não vai apresentar qualquer lesão. É possível, sim, ter vida normal com HPV, mesmo estando solteiro!
Vida normal com HPV – significa que vou ter câncer?
Você já sabe que o HPV é um fator de risco para o câncer de colo de útero. O HPV também é fator de risco para outros tipos de câncer, como vagina, vulva, pênis, ânus e orofaringe. Mas isso não quer dizer que toda pessoa com HPV vai ter câncer.
Inclusive, é importante reforçar que ter HPV NÃO é igual a ter câncer.
Primeiramente, existem subtipos de HPV de baixo risco e de alto risco. Os subtipos de baixo risco não têm qualquer relação com câncer.
Por outro lado, os subtipos de alto risco podem causar lesões precursoras de câncer e o câncer propriamente dito.
No entanto, apenas uma pequena parcela das mulheres portadoras de HPV de alto risco desenvolverá NIC (a lesão precursora do câncer de colo de útero). Entre as mulheres que desenvolverão NIC, apenas uma pequena parcela desenvolverá câncer de colo de útero.
Além disso, a evolução da NIC para um câncer de colo de útero é muito lenta, levando cerca de 10 a 12 anos. Assim, há tempo suficiente para realizar os tratamentos necessários e ter uma vida normal com HPV.
Quer ter uma vida normal com HPV?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades. Atuo na prevenção, diagnóstico e tratamento das mais diversas doenças ginecológicas. Além disso, faço cirurgias em centro cirúrgico e em consultório, e realizo diversos tipos de tratamento do HPV.
Busco dar um atendimento individualizado e que atenda às minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento.
Vou te ajudar a ter uma vida normal com HPV!
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Imagens meramente ilustrativas (Banco de imagens: Shutterstock)