A fraqueza e a flacidez dos músculos do assoalho pélvico faz com que muitas mulheres cheguem ao ginecologista se queixando de “vagina larga”. Mas, afinal, você sabe o que isso significa?
No artigo de hoje vamos entender do que se trata. Portanto, se você tem interesse no assunto ou uma queixa parecida, continue a leitura!
Sumário
- O que é “vagina larga”?
- Por que a vagina fica “larga”?
- Parto normal deixa a vagina larga?
- Relação sexual deixa a vagina larga?
- E como resolver a “vagina larga”?
- Precisa de ajuda?
- Você também pode se interessar por:
A Dra. Giulia Cerutti é ginecologista e sexóloga. Tem ampla experiência na realização de cirurgias íntimas. Além disso, é altamente capacitada para utilizar o laser de CO2, muito usado no tratamento de mulheres com “vagina larga”.
Atende no bairro da Consolação, em São Paulo – SP.
O que é “vagina larga”?
Primeiro, vamos entender alguns conceitos. A vagina é um órgão oco, além de ser:
- Elástico: capaz de se distender;
- Complacente: capaz de retornar às suas dimensões originais após se distender.
Quando os músculos do assoalho pélvico ficam flácidos, algumas mulheres podem se queixar de alterações na aparência da vulva, da sensação de que a vagina está frouxa, com menos sensibilidade durante a penetração, e de ouvir barulhos como se estivesse soltando flatos (puns, gases) durante a relação sexual.
Por que a vagina fica “larga”?
A vagina é envolvida pelos músculos do assoalho pélvico. Qualquer situação que provoque enfraquecimento, flacidez, ruptura ou estiramento dessa musculatura faz com que a vagina perca suas capacidades de elasticidade e complacência, o que pode causar a sensação de “vagina larga”.
A “vagina larga” pode ser percebida de maneiras diferentes por cada paciente:
- Flacidez da vulva;
- Alteração na aparência da vulva;
- Alteração na sensibilidade durante a penetração;
- Barulhos semelhantes a gases durante a relação sexual.
Assim, as principais causas da “vagina larga” são:
- Envelhecimento: assim como qualquer músculo do corpo, os músculos do assoalho pélvico ficam flácidos com o envelhecimento;
- Gestação: independentemente da via de parto, a gestação aumenta o peso exercido sobre o períneo, causando seu enfraquecimento.
Parto normal deixa a vagina larga?
Os músculos que envolvem a vagina têm a capacidade de se alongar e voltar ao normal. O parto normal não altera essa capacidade do músculo.
No entanto, quanto maior o número de partos normais, mais vezes a capacidade elástica dos músculos é solicitada. Assim, se o músculo não está fortalecido o suficiente, a chance de haver rupturas é maior.
Desse modo, se a paciente fizer fisioterapia pélvica durante a gravidez, ela fortalece esses músculos, o que pode evitar que isso aconteça.
Relação sexual deixa a vagina larga?
Fazer sexo com frequência não deixa a vagina mais larga! De novo:
- Os músculos que envolvem a vagina têm a capacidade de se esticar e voltar ao normal;
- A vagina é um órgão elástico, ou seja, que tem capacidade de se ajustar ao pênis;
- O prazer sexual não é impedido por uma “vagina larga”;
- O pênis também é variável em tamanho, formato e grau de ereção.
Uma mulher que ouviu de um parceiro que está com a “vagina larga” fica constrangida e com a autoestima baixa, o que pode impedir que ela aproveite a relação sexual.
Contudo, o prazer durante a relação sexual não depende apenas de uma vagina “apertada”, mas também da conexão com o parceiro, da autoestima, do psicológico da mulher.
E como resolver a “vagina larga”?
Os tratamentos disponíveis para “vagina larga” são:
- Fisioterapia pélvica: para fortalecer os músculos que envolvem a vagina;
- Laserterapia: aumenta a produção de colágeno e estimula a irrigação sanguínea da mucosa vaginal, melhorando sua elasticidade;
- Cirurgia: perineoplastia.
Mais informações: FEBRASGO
Precisa de ajuda?
Olá! Sou a Dra. Giulia Cerutti, médica ginecologista, especializada em oncologia ginecológica.
Realizo atendimentos em ginecologia para mulheres de todas idades, atuando na prevenção, diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico das mais diversas doenças ginecológicas.
Busco dar um atendimento individualizado e que atenda às minhas pacientes de maneira integral, com avaliação não somente da sua saúde física, mas também da sua saúde mental. Comigo, você terá participação na decisão de seu tratamento, não sendo esta decisão exclusiva médica.
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